quinta-feira, 26 de novembro de 2009

vamos a la praia?

lembro quando era criança e iamos passar nossas ferias na praia do guaruja.
Como era bom aquela época.
nada como entrar de ferias e aproveitar o nosso tempo indo pra onde meus pais queriam ir, acordar na hora que meus pais queriam acordar, fazer o que meus pais queriam fazer.
é...o que é certo é certo, nao posso negar.

Acordavamos cedo pra poder pegar um lugar bom na areia. nao gosto muito de me preocupar com horarios quando estou de ferias, mas enfim, eu era apenas um pirralho.
E quando chegavamos no calçadão, viamos um mar de guarda-sois e alguns pontos isolados de areia.

Era uma imagem impressionante.
logo que nos estabeleciamos eu ja queria ir pra agua e meus pais me faziam entender que nosso guarda-sol era o colorido e estava bem na frente do predio marrom.
Bom, eu nao sou daltonico e por isso mesmo conseguia entender claramente o que minha mãe dizia sobre a cor do guarda-sol, mas nao era suficientemente "aborrescente" pra perguntar porque raios nao compravamos um de cor cinza chumbo pra facilitar minha vida.
Afinal, uma vez deixado o limite do seu guarda-sol, todos os outros ali espetados tornavam-se uma grande e unica massa colorida, e a unica referencia que tinhamos era o tal do predio marrom.

Essa informação era na verdade muito util, pois como todos sabem, o mar tem correnteza e depois de um tempo, ja estavamos há uns 8 predios pro lado. Meu pai sempre de vigilia ja estava la na beira da agua nos mostrando o caminho de volta para a frente do predio marrom.
E enquanto todos tostavam no sol pra tentar pegar um bronzeado, eu ja estava negao me divertindo muito pegando jacaré.

Haviam alguns momentos em que eu era obrigado a voltar pro guarda-sol mas era recompensado com sorvetes, raspadinhas, milho e côco.

Com o passar dos anos fui percebendo que aquilo estava ficando um pouco cheio demais para o meu gosto.

Passei a me incomodar com o congestionamento na areia, pessoas jogando lixo no bem na minha frente, bolas vindo com areia em cima da gente e crianças correndo pelos "corredores" de guarda-sois e vendo que todos os paulistas estavam la comigo...

eu acabava de me tornar um velho ranzinza.

minha ultima aventura foi quando meus pais me convenceram de ir passar o ano novo la e que nao iriamos pegar congestionamento pois sairiamos muuuito cedo.

Chegamos la 7 horas depois.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Chegada inexperada

Existem alguns acontecimentos em nossas vidas que não conseguimos encontrar palavras que possam explicar a intensidade do momento.
Dia 30/10 foi um desses dias.
Começou como um dia normal. mais um sexta-feira como outra qualquer.
Até que no final do dia recebemos a ligaçao do casal dizendo que a pequena Gabrielle chegaria antes do previsto. Hoje!
Daí em diante tudo mudou.
a expectativa tomou conta de todos.

Fomos para a maternidade dar uma força para o casal.
Quando chegamos, la estava o futuro paizão Huang e a futura vovó Amelia lendo o contrato da maternidade no sofá da recepção...
uma duvida...por acaso essa porra de contrato nao poderia ter sido dada em algum dos 8 meses de gestação porra?!?!
enfim...a essa hora, a Ju e sua barriga ja haviam sido levadas para cima. Fomos entao para o quarto onde ficariam e esperamos.

Logo o pai é chamado para se preparar e ficamos eu, Di e Amelia esperando como coadjuvantes loucos para atuar querendo saber noticias deles.

Entao, o telefone toca e nos avisa que podiamos subir até a sala 5.

Nessa hora podiamos ver a ansiedade e preocupação da avó aumentando exponencialmente a cada passo dado, como se o corredor nao tivesse fim e o elevador estivesse parado.

Chegamos la em cima e fomos levados a um corredor com várias janelas numeradas. fomos até a nossa. 5. Um imenso vidro leitoso (e muito caro tambem). nao dava pra ver nada.

E ficamos la durante um bom tempo (pelo menos é o que parecia) esperando que a janela ficasse translucida, e a cada grito de comemoração da familia da janela ao lado, nossa ansiedade aumentava ainda mais.

Amelia, ja sem saber o que fazer começa a ler as instruções no vidro, como quem lê manual de carro. E quando a janela finalmente nos mostra o que se passa la dentro, percebemos que fariamos parte de todo o processo do parto! bom, pelo menos como espectadores.

Tirando o fato de que foi possivel ver a medica mexendo na barriga da Ju como se fosse uma panela de feijoada, todo resto foi muito emocionante. Confesso que nao fui muito forte, e tremi nas base quando a pequena Gabi veio até nós. E fico orgulhoso por ver o pai firme e forte acompanhando tudo e a mãe superando todos os medos daquele momento como uma matriarca tem que ser.
A emoção de ver um pequeno ser sendo apresentado ao mundo é incrivel!mesmo!
Ficamos muito honrados de poder ter participado desse momento tão especial na vida desse casal que tanto amamos, incluindo, claro, toda sua familia.

Que a pequena Gabi possa agora conhecer esse nosso mundo da melhor maneira possivel, sempre ao lado dos tios, claro, que nao deixarão nenhum safado fio duma egua chegar perto dela!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

R.S.V.P.

engraçado....sempre que recebo convites, sei que são importantes quando vem escrito na borda a sigla R.S.V.P.
Nunca tive a menor ideia do significado daquela porcaria...e pela etiqueta...é melhor fingir que sabe e pronto.
acabo de descobrir que a sigla é em frances e quer dizer "respondez s`il vous plait"
que beleza heim
alem de ter de falar frances, tem que saber a sigla em frances!
estamos no Brasil e nao ha absolutamente nada que faça com que o convite venha escrito com siglas em frances, alem do fato de parecer mais chique e educado!

no meu convite eu colocarei as siglas - A.A.S.V.P.E.C.M.C.S.V.!
"avisa ae se vai pra eu comprar mais coxinha seu viado!"